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Visualizzazione dei post da giugno, 2014

Cássia Eller - Lanterna dos Afogados

Quando tá escuro E ninguém te ouve Quando chega a noite E você pode chorar Há uma luz no túnel Dos desesperados Há um cais de porto Pra quem precisa chegar Eu tô na lanterna dos afogados Eu tô te esperando Vê se não vai demorar Uma noite longa Pra uma vida curta Mas já não me importa Basta poder te ajudar E são tantas marcas Que já fazem parte Do que eu sou agora Mas ainda sei me virar Eu tô na lanterna dos afogados Eu tô te esperando Vê se não vai demorar Uma noite longa Pra uma vida curta Mas já não me importa Basta poder te ajudar Eu tô na lanterna dos afogados Eu tô te esperando Vê se não vai demorar

Kōbō Abe, "La donna di sabbia", Guanda, 2012

(Traduttore Ricca Suga A.) In una calda giornata di agosto il professor Niki Junpei, entomologo dilettante, raggiunge un villaggio di pescatori sulla costa giapponese nella speranza di identificare un nuovo esemplare di insetto a cui dare il proprio nome. La sua vacanza, però, assume ben presto i contorni di un incubo: fatto prigioniero dagli abitanti del paese, viene trasferito nella casa di una giovane vedova, sul fondo di una profonda fossa di sabbia. Superati lo stupore e la rabbia iniziali, Junpei scopre la verità: il villaggio vive nell'angoscia di essere inghiottito dalle dune ed è proprio per fermare la minaccia che vengono scavate quelle fosse immense. Junpei non deve fare altro che sostituire il marito della donna, morto da poco. Tra i due si sviluppa un rapporto carico di silenzi, segreti, inganni e, presto, di un disperato, violento erotismo. Kòbò Abe descrive un'allucinata lotta per la riconquista della libertà, perché la sabbia, a differenza dell

Caetano Veloso, "Fora da ordem"

Vapor barato Um mero serviçal Do narcotráfico Foi encontrado na ruína De uma escola em construção... Aqui tudo parece Que era ainda construção E já é ruína Tudo é menino, menina No olho da rua O asfalto, a ponte, o viaduto Ganindo prá lua Nada continua... E o cano da pistola Que as crianças mordem Reflete todas as cores Da paisagem da cidade Que é muito mais bonita E muito mais intensa Do que no cartão postal... Alguma coisa Está fora da ordem Fora da nova ordem Mundial... Escuras coxas duras Tuas duas de acrobata mulata Tua batata da perna moderna A trupe intrépida em que fluis... Te encontro em Sampa De onde mal se vê Quem sobe ou desce a rampa Alguma coisa em nossa transa É quase luz forte demais Parece pôr tudo à prova Parece fogo, parece Parece paz, parece paz... Pletora de alegria Um show de Jorge Benjor Dentro de nós É muito, é grande É total... Alguma coisa Está fora da ordem Fora da nova ordem M