Em O Lustre, de 1946, Virgínia mantém um relacionamento incestuoso com o
irmão, Daniel, com quem faz reuniões secretas em que experimentam
verdades, na condição de iniciados especiais. Os protagonistas Virgínia e
Daniel fazem experiência com o mal, ora como agentes (beneficiários),
ora como vítimas. Nas brincadeiras de infância entre os dois irmãos, o
menino exercita sua maldade com jogos perversos que denunciam o abuso do
poder de que se sabe possuidor. Virgínia é o instrumento de obtenção
daquele prazer que no romance anterior parecia poder levar ao êxtase a
jovem Joana: a fascinação pelo mal, o prazer advindo da percepção - e,
neste caso, do uso - da inerente maldade humana. Para o menino, o mal
metamorfoseia-se em perversidade, exige relação, necessita de um outro
para se completar: pratica o mal pelo mal, convertendo-se o meio em fim.
(Traduzione di Emanuela Cervini) Kati Hirschel, quarantenne anticonformista, appassionata di gialli tanto da aprire a Istanbul una libreria specializzata, anche questa volta è alle prese con un caso che la coinvolge in prima persona. Osman, tipo losco gestore di parcheggi, viene ucciso poco dopo un alterco con Kati. Solare e intuitiva, fin troppo curiosa, la libraia con l'hobby dell'investigazione inizia a indagare. Kati Hirschel è una Berlinese trapiantata a Istanbul da una quindicina d'anni. Gestisce una libreria specializzata in gialli, per il resto il suo tempo è preso a occuparsi di una quantità di piccoli affari pratici che la sballottano da un estremo all'altro della sconfinata città che abbraccia il Bosforo. E parla, conversa continuamente e con chiunque, di ogni ceto occupazione e risma, amiche e vicini, amori, e personaggi con cui viene in contatto per il lavoro o per le altre incomben...
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