Em O Lustre, de 1946, Virgínia mantém um relacionamento incestuoso com o
irmão, Daniel, com quem faz reuniões secretas em que experimentam
verdades, na condição de iniciados especiais. Os protagonistas Virgínia e
Daniel fazem experiência com o mal, ora como agentes (beneficiários),
ora como vítimas. Nas brincadeiras de infância entre os dois irmãos, o
menino exercita sua maldade com jogos perversos que denunciam o abuso do
poder de que se sabe possuidor. Virgínia é o instrumento de obtenção
daquele prazer que no romance anterior parecia poder levar ao êxtase a
jovem Joana: a fascinação pelo mal, o prazer advindo da percepção - e,
neste caso, do uso - da inerente maldade humana. Para o menino, o mal
metamorfoseia-se em perversidade, exige relação, necessita de um outro
para se completar: pratica o mal pelo mal, convertendo-se o meio em fim.
( Traduzione dal tedesco di Emanuela Cervini; Titolo originale: Scheidung auf Türkisch) L'avventurosa libraia di Istanbul, Kati Hirschel, investigatrice per vivacità, non riesce a stare ferma. Gira in continuazione, indugia in situazioni di ogni genere, si ferma a parlare con chi capita, va curiosando ovunque soprattutto dove è più pericoloso mettere il naso. Nel suo terzo caso indaga sul presunto omicidio della moglie del rampollo di una delle casate più in vista del paese. Sembrerebbe un incidente ma come sempre Kati riesce a fiutare la pista giusta. Terzo caso per l’avventurosa Kati Hirschel, la libraia di Istanbul, venuta dalla natia Germania ma ormai più stambuliota di chiunque altro, investigatrice per vivacità. Del suo personaggio colpisce subito che non riesce a stare ferma. Gira in continuazione, indugia in situ...
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